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Imagens mostram família entrando no avião antes do acidente em Gramado

Um acidente envolvendo um avião ocorreu na manhã deste domingo (22) em Gramado, no Rio Grande do Sul, resultando na perda de dez pessoas que estavam a bordo de uma pequena aeronave.

Entre as vítimas estavam o empresário paulista Luiz Cláudio Salgueiro Galeazzi, de 61 anos, que pilotava o avião, e nove integrantes de sua família.

Além das mortes, o acidente deixou 17 pessoas feridas em solo, sendo duas delas em estado grave. A aeronave caiu logo após a decolagem e atingiu uma loja de móveis desocupada, espalhando destroços que danificaram uma pousada próxima.

O bimotor, registrado em nome de Luiz Cláudio, decolou por volta das 9h15 do Aeroclube de Canela, cidade vizinha de Gramado, com destino a Jundiaí, no interior de São Paulo. Poucos minutos após a decolagem, a aeronave perdeu altitude e caiu na Avenida das Hortênsias, uma das mais movimentadas da cidade.

Entre os feridos estavam hóspedes da pousada atingida pelos destroços. A maioria sofreu intoxicação por inalação de fumaça.

"Escutamos um estrondo muito forte. O teto desabou sobre nossas cabeças. Foi desesperador", relatou Marco Aurélio Mendonça, de 38 anos, turista hospedado no local. Ele descreveu a cena como "uma coisa pavorosa, parecida com um filme de terror".

O delegado Gustavo Barcellos informou que os nomes das vítimas ainda não foram oficialmente divulgados. No entanto, a empresa Galeazzi & Associados confirmou que entre os mortos está Bruno Cardoso Munhoz Guimarães, diretor da companhia.

Imagens das câmeras de segurança do Aeroclube de Canela mostram o momento em que o empresário e sua família embarcaram na aeronave antes do acidente. Uma foto publicada pela família momentos antes da decolagem também foi divulgada:

Veja uma foto da família que também perdeu a vida com a queda do avião: Bruno Cardoso Munhoz de Guimarães Araújo, sua esposa Veridiana e os filhos Giulia e Mateo.

Até o momento, não há informações conclusivas sobre as causas da queda da aeronave. O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, indicou que o tempo no momento do acidente poderia ter sido inadequado para a decolagem de um avião desse porte.

“Estamos verificando as condições meteorológicas daquele horário. Há relatos de que a visibilidade pode não ter sido suficiente para o voo”, explicou o governador.

O especialista em segurança, Gerardo Portela, sugeriu que a aeronave pode ter enfrentado mudanças climáticas inesperadas: “O piloto pode ter sido induzido ao erro por informações meteorológicas desatualizadas, acreditando que a visibilidade era adequada”.

As investigações continuam sob a responsabilidade das autoridades locais e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). As equipes de perícia irão analisar os destroços da aeronave para determinar as causas do acidente.


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